[aviso] PO que trabalha com MVP fica bom de métrica

7 ago 2016 | Gestão de Produtos

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Um dos grandes desafios para POs (Product Owners) é decidir a evolução do produto baseando-se nas métricas de uso do mesmo.

Analisando as métricas podemos verificar se a evolução do produto está realmente alcançando o resultado esperado. Entretanto, muitas vezes, é difícil relacionar as mudanças do produto com o resultado obtido,  demonstrando tal correlação através de métricas.

Por exemplo, considere um produto desenvolvido de forma tradicional que estará recebendo cinco alterações significativas. Para tal, será necessário seis meses de trabalho até que o produto seja disponibilizado aos seus usuários.

Agora considere uma outra forma de trabalhar, liberando versões mínimas e viáveis assim que possível; os MVPs.  Por se tratar de uma versão mínima do produto, realizamos entregas menores e mais rápidas. E, quanto menor a quantidade de funcionalidades do MVP, mais fácil para o PO analisar as métricas do mesmo.

Com essa pequena mudança, qual foi o resultado obtido?

Seguindo o exemplo das cinco alterações no produto em seis meses. Uma equipe usando o conceito de MVP iria buscar uma forma de ter um mínimo viável dessas alterações antes de seis meses. Isso talvez seja uma das cinco alterações. Ou talvez algumas parcelas das alterações. Ou ainda uma combinação de ambos. Logo, algo menor que todas as cinco funcionalidades completas. Desta forma o MVP possui menos funcionalidades, gerando menos dados e métricas para o PO analisar.

Esse é o ponto! É difícil correlacionar métricas ao produto incipiente, principalmente se forem muitas alterações adicionadas ao mesmo tempo. Trabalhar com MVP ajuda com isso. Ao contrário de grandes alterações, um MVP contém menos alterações, logo menos dados e métricas correlacionados.

sou um expert em métricas

sou um expert em métricas

É assim que o PO se sente num cenário com muitas variáveis (foto acima). Ele tem de ser um expert e fazer sentido de várias métricas, pegar o microfone e dizer aos seus passageiros: “confie em mim, eu sei operar isso e sei para onde estamos indo”.

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vamos olhar essa métrica mais simples

Ou, quando trabalhando de outra forma (foto acima), ele relaxa, não se diz expert, nem tão pouco toma todas decisões sozinho. Ele somente diz: “De acordo com essa métrica simples aqui, entendemos isso como resultado. Vamos prosseguir mais um pouco e analisar novamente.”

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Paulo Caroli

Paulo Caroli é um apaixonado por inovação, empreendedorismo, produtos digitais, processo, pessoas e transformação. Como autor do best-seller “Lean Inception” e facilitador de workshops estratégicos, sua contribuição tem sido fundamental para o avanço de práticas ágeis em diversas organizações. Como autor, palestrante, consultor e facilitador, Caroli já ajudou muitas pessoas, times e organizações a desbloquear ideias e aprimorar a forma de trabalhar, inspirando muitos a buscar o sucesso em suas próprias trajetórias profissionais.
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