Objetivos do Produto, MVP e hipóteses

13 nov 2018 | MVP

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Segue abaixo um Q&A, uma conversa (em duas perguntas) sobre objetivos do produto, MVP e hipóteses

 

PERGUNTA 1: Qual sua perspectiva sobre definir um produto com mais de um objetivo (objetivo do produto)?, por Guilherme Ponce

 

RESPOSTA: Objetivos podem até ser mais de um. Mas quando lançar um MVP, quanto menos hipótese sendo provada ao mesmo tempo, melhor.

Imagine esse cenário: 2 hipóteses (de que algo vai aumentar o número de vendas) são colocadas a prova ao mesmo tempo; você lança o MVP e o número de vendas triplica na primeira semana. Qual das duas hipóteses foi comprovada? As duas?

Agora imagine o caso oposto: 2 hipóteses (de que algo vai aumentar o número de vendas) são colocadas a prova ao mesmo tempo; você lança o MVP e o número de vendas piora. Qual o aprendizado? Ambas falharam?

Quando a conversa era sobre requisitos e esses mapeavam para objetivos, isso era já ruim (levava mais tempo a ser entregue), mas não era tão impactante para a tomada de decisões; afinal de contas, não havia tomada de decisão: tínhamos de entregar todo o planejado.

Desde o Lean StartUp,  isso mudou. Não fazemos planos sobre tudo que vai ter o produto, mas sim sobre como validar a ideia do produto.

A conversa agora é sobre validar hipóteses, sobre falhar e aprender rápido; por isso, menos é mais.

O produto pode ter mais de um objetivo. Mas um MVP deve ser descrito pela hipótese que tenta validar.  M é de mínimo, por isso, muito provavelmente, somente uma hipótese.

O que remeta a sua segunda pergunta:

PERGUNTA 2: Essas hipóteses são criadas sobre como vamos chegar a esse ou esses objetivos?

Sim. O(s) objetivo(s) do produto provavelmente estão descritos em alto nível, muitas vezes descritos como objetivos do negócio. Os MVPs e suas hipóteses descrevem como alcançar os objetivos de negócio.

No exemplo (lúdico) do livro, o objetivo é: encantar as pessoas com uma solução maravilhosa para seus gramados que crescem com tamanha rapidez.

Uma hipótese é que moradores do bairro X comprariam um tesourão exposto na loja de piscina do bairro para cortarem grama. O MVP para validar isso é criar um tesourão e colocá-lo a venda na tal loja.

Provavelmente, se a empresa fez uma Lean Inception, os participantes pensaram além do tesourão; e criaram suas hipóteses sobre como chegar lá, a “esse ou esses objetivos do negócio”.

Entretanto, não tem segundo passo se não houver o primeiro. E cada passo deve ser validado.  Afinal de contas, você não quer dar dez pessoas para descobrir que seguiu o caminho errado. Se descobrir isso com um passo, muito melhor; mas se levar três passos, melhor do que dez. O importante é que todos alinhem para entender qual o mínimo necessário para validar uma hipótese que deve remeter a um ou mais objetivos de negócio.

 

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Paulo Caroli

Paulo Caroli é um apaixonado por inovação, empreendedorismo, produtos digitais, processo, pessoas e transformação. Como autor do best-seller “Lean Inception” e facilitador de workshops estratégicos, sua contribuição tem sido fundamental para o avanço de práticas ágeis em diversas organizações. Como autor, palestrante, consultor e facilitador, Caroli já ajudou muitas pessoas, times e organizações a desbloquear ideias e aprimorar a forma de trabalhar, inspirando muitos a buscar o sucesso em suas próprias trajetórias profissionais.
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